
Sou o que restou de mim
Sou como cacos estilhaçados
Sou o resultado de tudo que amei
Sou resultado do que absorvi e do que abstrai
Sou um alguém e não sou ninguém
Sou tempestade mas, também sou calmaria
Sou luz mas, também sou escuridão
Sou uma alma livre mas, também inquieta
Sou a mistura de poema e poesia
Sou versos e estrofes
Sou como um livro ou uma obra inacabada
Eu sou uma longa história…
E como disse Nietzsche..
“Eu sou vários! Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim. Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santo, nem exemplo, infelizmente. Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente. Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo.”
